A Academia Insurgente de Letras tem por objetivo central reunir escritores da periferia na construção do reconhecimento da intelectualidade de todas as vozes negras, femininas, periféricas e LGBTQIAP+.

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Dentro da comunidade literária brasileira os espaços estão permeados pela elite alicerçada nas construções coloniais de rompimento dos saberes das minorias, colocadas como subcategoria intelectual no decorrer dos séculos. Entretanto, existem vozes que ecoam das ruas da cidade para ocupar espaços que são seus por direito: a História e a cultura. Inumeráveis pensadores e intelectuais periféricos merecem estar nos círculos de discussão do nosso próprio povo tanto nas escolas quanto nas universidades.

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A Academia Insurgente de Letras veio promover um rompimento da hegemonia dos círculos literários e colocar a intelectualidade periférica em evidência, assim como os grandes nomes que nos inspiram como Conceição Evaristo, Elisa Lucinda, Carolina Maria de Jesus, Lima Barreto, Sérgio Vaz e dentre outros e outras. Não há razão para se manter as escrevivências fora do âmbito literário e tampouco ignorar as suas contribuições, de elevada importância para a cultura nacional.​